Acabo de ler seu livro.
Li de uma só vez pois trata-se
de uma leitura rápida e com bastante fluidez.
Quero parabenizá-la por esse
feito. Sempre achei
fantástico
o fato de alguém escrever um livro.
Quanto ao conteúdo ele me reforçou um pensamento
de que,tecemos nossas vidas de uma forma bastante pessoal e que os
outros personagens
são apenas coadjuvantes nesse processo, vivendo e agindo de acordo com o nosso ritmo
e nossas determinações.
A personagem Maria é um
bom exemplo disso.
Ela tecia a sua vida de uma maneira, involuntária e talvez inconscientemente, que afastava dela qualquer chance de um
relacionamento amoroso
e adulto florescer.
Isso fica bem claro quando ela diz que até hoje o que a equilibra é o amor que a embalou
e protegeu recebido de
seu pai e sua mãe.
Ela ainda não tinha conseguido sair desse mundo.
Importante
sem dúvida para o seu
crescimento,
mas também importante que em seu devido tempo seja deixado
para trás para que outras
espécies de amores
possa brotar e frutificar.
Não cortando esse cordão umbilical todos os personagens que poderiam e deveriam ter acesso a seu coração
ficam impossibilitados
dessa proeza por existir essa barreira de caráter intransponível.
Essa personagem dificilmente terá um fim diferente
daquele que se constitui em solidão, mágoas, ressentimento e tristezas.
Vivendo acorrentada ao
passado
e dele sendo escrava deixará
que a vida se esvaia inexoravelmente,
dia após dia, sem dela participar e sem dela usufruir.
Liberte essa personagem.
Te faço um desafio.
Escreva outro livro
e dê uma carta de Alforria a Maria.
Deixe-a se perder nos braços de alguém e descreva todos esses momentos de uma forma poética e íntima.
Um Grande abraço
Evandro
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